HOMEM PASMA SEGUNDA-FEIRA
Acordou, beijou a mulher na face rubra,
Deixou na caneca a marca da boca muda, comeu o pão adormecido,
Saiu de casa com a maleta cinza, o chapéu meio de lado, a barba por fazer.
Assoviou bossa-nova, a caminho do edifício,
Subiu no andaime, tão logo caiu
Segunda-feira, estatelado no asfalto, atrapalhou o trânsito,
Ainda acordou achando que era domingo.
Desde então, vive desorientado.
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