Ela deu o último gole na taça manchada de vinho. Os cabelos caíam já desgrenhados em ondas pelos ombros e elas os ajeitava enquanto se recostava na cadeira, pronta para o longo suspiro do fim da bebida. Dizia algo sobre um rapaz, uma paixão dela, que não andava dando certo. O vinho e a lembrança fizeram-lhe quente e com o rosto já vermelho e o suspiro já satisfeito, ela bradou a confissão do seu íntimo - que não conhece qualquer regra:
- E só ele chegar que minhas estrutura desmorona!
E o olhar vagou longe, longe do que é racional. Talvez devêssemos mesmo desmoronar por quem nos treme as pernas.
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1 opiniões:
seis meses depois de me contar essa história por carta e ela, enfim, virou conto...rs
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